quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O que é eficiência energética?

Trata-se de uma atividade técnico-econômica que objetiva:
• Proporcionar o melhor consumo de energia, com redução de custos operacionais correlatos;
• Minimizar contingenciamentos no suprimento desses insumos.
Como otimizar o consumo e quais são os benefícios?
A redução do consumo pode ser obtida com medidas como:
• Utilização de técnicas para autoprodução;
• Substituição de dispositivos de iluminação por outros mais eficientes (lâmpadas PL, luminárias com melhor refletância, reatores eletrônicos);
• Iluminação somente diante de necessidades específicas.
A adoção de medidas dessa natureza, além de trazer benefícios diretos para o usuário (redução de custos) é igualmente benéfica para a sociedade, pois contribui para o desenvolvimento sustentável (utilização de menos recursos naturais e redução de gases de efeito estufa).


Na tecnologia do LED a lâmpada é fabricada com material semicondutor semelhante ao usado nos chips de computador. Quando percorrido por uma corrente elétrica, emite luz. Esses apresentam inúmeras vantagens em relação às lâmpadas convencionais. Primeiro, eles são fontes frias de luz, são também dispositivos de pequeno porte e com alta emissão de luz, maior resistência a choques mecânicos, maior tempo de vida útil, redução de impactos ambientais, facilidade para sua incorporação em ambientes variados. Além de todas essas vantagens, que já justificariam o seu uso, os LED’S ainda operam em baixa tensão, um grande avanço comparado às lâmpadas convencionais. O resultado é uma peça muito menor, que consome menos energia e tem uma durabilidade maior. Enquanto uma lâmpada comum tem vida útil de 1.000 horas e uma fluorescente de 10.000 horas, a LED rende até 50.000 horas de uso ininterrupto (Trabalhando 10 horas por dia, pode ser usado por mais de treze anos) é 5-10 vezes a vida útil das tradicionais lâmpadas de sódio ou mercúrio.

Diferentemente das lâmpadas incandescentes existentes, as fontes LEDs podem produzir luz que mudam de cor, intensidade e distribuição. Estas fontes propiciam a redução no consumo de energia em cerca de 50% em relação às fontes tradicionais. Além deste benefício temos ainda a redução de lixo e poluição ambiental.

não contém substâncias nocivas à saúde humana e à natureza (tais como mercúrio ou ácido fluorídrico).

O que é LED:
O LED é um diodo semicondutor, ou seja, um chip constituído por uma ponta metálica em contato com um cristal ou resina epóxi de semicondutor e no qual existe uma junção P-N, que quando energizado emite luz visível por isso o nome LED - Light Emitting Diode (Diodo Emissor de Luz).
Informações técnicas:
Observando sua construção, o coração do LED é um chip semicondutor que em um lado é depositado na parte superior da tampa, também conhecida como bigorna, a corrente negativa. Do outro lado do semicondutor está conectado com um micro fio, referido normalmente como bigode, que fornece a corrente positiva. Esta montagem está encapsulada e a metade superior da cápsula de resina de epóxi é exatamente ajustada para funcionar como uma lente para alternar o ângulo ou divergência do feixe.
A luz não é exatamente monocromática como em um laser, mas, consiste de uma banda espectral relativamente estreita (comprimento de onda simples) e é produzida pelas interações energéticas do elétron. O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica de energia é chamado eletroluminescência. Em qualquer junção P-N polarizada diretamente, dentro da estrutura, próximo à junção, ocorrem recombinações de lacunas e elétrons. Essa recombinação exige que a energia possuída por esse elétron, seja liberada, o que ocorre na forma de calor ou fótons de luz. Isto faz com que o LED brilhe. O comprimento da onda (cor) do feixe depende do material formado na junção PN que é o material usado para fazer o chip do LED.

Fonte: http://www.energias.com.br/eficienciaenergetica.html